Ela cortava os pulsos, em vão, na esperança de se sentir melhor. Ela lia mensagens incontrolavelmente. Ela pensava nele como jamais havia pensado em alguém.
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Agora ela adormecia, e, com ela, todo aquele sentimento aprisionado. Ela sonhava com tudo o que queria que acontecesse. Ela sorria dormindo, dormindo como um anjo.
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Enfim, acordava. E tudo aquilo que parecia (e que ela rezava para ser) real ia, com o leve abrir dos olhos, se transformando em apenas uma cômoda e uma tv desligada.
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Era assim que ela vivia.
Apenas na esperança de que, um dia, tudo pudesse vir a acontecer.
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