Eu não tenho mais a a mínima vontade de escrever. Eu fico parada, pensando, deixo as palavras vagarem pela minha cabeça e simplesmente irem embora. Cansei de tentar expressar o que eu sinto através delas. Escrever nunca foi meu forte, expor meus sentimentos também não. Sinto as palavras me limitando, me prendendo. Mas o que tá aqui dentro tá me magoando tanto, que preciso botar pra fora de alguma forma.

É tão ruim ver que você não consegue sair do lugar. Que você fez tanta coisa ruim, que tudo de bom que você tem feito é, simplesmente, anulado. Que você não tem mais quem você quer bem perto de você. Que você caminhou pra um buraco que você mesmo cavou. Eu me sinto absurdamente mal por não conseguir arrumar tudo de uma vez, por estar fazendo tudo certo dessa vez, mas continuar falhando aos olhos dos outros. Acho que cansei dos julgamentos. Acho que cansei das pessoas. Só não digo que quero ficar sozinha, porque ainda tenho muita coisa boa aqui dentro guardada pra alguém.

Espero não ser tarde demais.

t

Nada vai ser igual.

Eu espero um dia sentir com outra pessoa o que eu sentia com você.
É estranho ter que te ver como eu vejo agora, mas só a sensação de te ter por perto me acalma.
A vida continua e eu sigo procurando por alguém que me faça feliz como você fez.

you keep me warm.

3 xícaras de café.

Era uma boneca, uma boneca de lata. Não era bonita, mas, talvez, um pouco simpática. Tinha um cheiro estranho de coisa enferrujada, um braço amassado e alguns parafusos faltando pelo corpo. Não tinha coração, ou não sabia que tinha.

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Vivia sozinha. Sozinha, porém feliz. Não precisava de ninguém, não achava que ninguém precisava de alguém pra ser feliz.

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Ela sentiu algo estranho mexendo em seu peito, era como uma vibração, e junto uma sensação estranha que a deixava feliz.

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Essa vibração era a batida de seu coração que, até a pouco, não dava indícios de existência. Seu coração batia, finalmente.

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Será que uma boneca de lata é capaz de amar?






E O JOGO CONTINUA...

O jogo começou!

E aquele coraçãozinho de pedra nunca bateu tão rápido.

"Ela lhe contou histórias, ele a ensinou a voar... Amavam-se, mas ele não queria crescer..."

Pesadelos coloridos

Lembranças vagas de um tempo que passou;
Pessoas que morreram, mesmo ainda estando vivas;
Saudades do que não volta mais.